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  • “Durante muito tempo, o BC foi acusado de estar fechado em si. O LIFT rompe esse paradigma", diz a diretora de administração do BC

Um dos mais fechados e sisudos órgãos do governo, o Banco Central tem aberto suas portas para startups de inovação em serviços para o sistema financeiro. O fiscal da economia virou ambiente favorável para acelerar protótipos de tecnologia avançada.

  • Com apoio do BC, as fintechs, como são chamadas essas startups financeiras, desenvolvem projetos lado a lado com técnicos que elaboram as normas regulatórias do mercado brasileiro.

Criado há dois anos, o ainda pouco conhecido Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT) lança, em março, a terceira chamada de inscrição para novos projetos. A experiência tem dado resultado. Protótipos “acelerados” no LIFT já começaram a receber aportes de investidores interessados nas fintechs (mais informações nesta página). O projeto foi inspirado na experiência do Banco da Inglaterra e da autoridade monetária de Cingapura.

A iniciativa ganha fôlego redobrado na esteira do avanço tecnológico das últimas décadas, que tem mudado o jeito como os serviços financeiros são oferecidos e mexido com os grandes bancos. Nesse novo ambiente digital, os processos são mais simples e têm custo mais barato para o consumidor.

  • “Durante muito tempo, o BC foi acusado de ser uma caixa-preta e de estar fechado em si. O LIFT rompe esse paradigma e coloca o banco numa postura de abertura e diálogo”, diz a diretora de administração do BC, Carolina de Assis Barros.

Ela explica que o LIFT não é um propriamente uma incubadora (que atua na fase de criação de um protótipo), mas uma aceleradora de desenvolvimento do projeto.

Essa é uma segunda fase do processo de inovação, quando o projeto ganha corpo e entra na etapa de teste, com clientes de verdade.

Para o BC, o LIFT é uma oportunidade de diminuir a curva de aprendizado. Segundo Carolina, esse aprendizado precisa ser rápido para que o órgão regulador acompanhe e valide as regras necessárias para dar segurança aos clientes desses novos serviços.

A diretora conta que o banco percebeu que tinha de estar no nascedouro dessas tecnologias para lidar com o sistema financeiro do futuro, que é digital. “Olhamos o projeto e vemos coisas que não necessariamente eles estejam vendo. Temos o olhar regulatório”, diz.

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fonte: Exame

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O que é o PI (Pagamento Instantâneo)?

Instant payments (IP) ou traduzido do inglês: Pagamento Instantâneo (conhecido também pela sigla PI). Pagamento Instantâneo é então uma nova maneira de pagamento digital que transfere o valor em segundos. Comparados às transferências eletrônicas existentes (tais como: TED, DOC, Boleto e Cartão de Crédito), O Pagamento Instantâneo permite a transferência de dinheiro da conta bancária do pagador para a conta bancária do beneficiário quase que imediatamente á qualquer hora e sem intermediadores. Sendo assim, mais barato e mais eficiente.

Como se chama o Instant payments (Pagamento Instantâneo) no Brasil?

Em entrevista recente, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, revelou que o novo sistema de Pagamento Instantâneo brasileiro se chamará: Pix.

Como surgiu o PIX (Pagamento Instantâneo)?

Em outros países, esse meio de pagamento já é uma realidade. Na Índia temos o: UPI (Unified Payments Interface) Na Europa temos o: PSD2 No México temos o: CoDi Nos EUA temos o: Zelle E no Brasil temos o PIX Ao chegar por aqui, o Pagamento Instantâneo deve beneficiar a todos. Pois será possível fazer transferências entre pessoa física, para empresas e até órgãos governamentais.

Como será a morte da TED, do DOC, do Boleto Bancário e do Cartão de Crédito?

Com o uso do Pagamento Instantâneo as transferências de valores poderão ser feitas em tempo real, mesmo fora do horário comercial. Além disso, essa modalidade promete ter taxas bem menores do que os serviços já disponíveis, como: TED, DOC, Boleto e Cartão de Crédito. O novo sistema de pagamento virá com grande potencial para substituir e extinguir os métodos de pagamentos existentes, tais quais: TEDs, DOCs, Boletos e até os Cartões de Crédito (Sim até os cartões! Isso porque a tecnologia será altamente difundida por sua facilidade de uso e o baixo custo operacional que será equivalente ao custo de registro de um boleto hoje que é feito pela CIP do BC. Facilitando e desburocratizando assim os métodos de pagamento.

Quais as vantagens de usar o PI?

As vantagens são: - Confirmação de pagamento em imediato! Aprovação da transação no máximo em 5 segundos; - Funcionamento 24/7/365 (Ou seja, 24h por dia em todos os dias do ano sem nenhuma interrupção); - Sem limites! Seja para pequena (microtransações) e grandes transações; - Facilidade da transferências entre pessoa física, para empresas e órgãos governamentais. - Fácil e prático!

Quando será lançado o Pagamento Instantâneo no Brasil?

O Banco Central vem trabalhando pelo menos desde 2018 em um sistema de pagamentos instantâneos que deverá substituir os métodos atuais em conjunto com o Open Banking. O governo brasileiro pretende lançar o Pagamento Instantâneo até final de 2020.

Como funcionará o PI (Pagamento Instantâneo)?

O Pix manterá os registros das transações no Blockchain. isso facilitará muito as análises de crédito (Basicamente podemos consultar o histórico de compras passada do cliente. E o Blockchain também informará quantas contas no PIX o cliente possui, e se possui inadimplência ou não. Hoje o custo do registro de um boleto está em uns 16 centavos, porém o registro dos boletos somente pode ser feito por instituições bancária. Já o Pagamento Instantâneo PIX entrará no conceito Open Banking, o que permitirá a qualquer fintech o uso da tecnologia, eliminando por assim o oligopólio dos grandes bancos (Onde no Brasil temos apenas 5).

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