A escolha de qual plataforma usar para prosseguir o trabalho exploratório nas técnicas de visualização de realidade aumentada (RA) é fundamental. Porém muitos dos desenvolvedores de dispositivos móveis se especializam apenas em uma plataforma e deixam de lado as análises comparativas entre as ferramentas.
Caso você não tenha lido a PARTE 1 e gostaria de ler, clique aqui!
Abaixo segue um comparativo simples porém factual do porque eu aposto no ARKIT da Apple:
ARKit by Apple
O ARKit é um kit de desenvolvimento para aplicativos iOS. A Apple apresentou o ARKit na WWDC'17 e quase imediatamente estava disponível para desenvolvedores em todo o mundo. Como Craig Federighi, vice-presidente sênior de engenharia de software da Apple, disse que o ARKit é 'as maiores plataformas de AR do mundo' e, em geral, não posso discordar dele.
Desde então, o ARKit recebeu uma atualização para o ARKit versão 2 e agora suporta uma ampla variedade de dispositivos Apple em execução no iOS 11 ou superior, a partir do iPhone SE para iPhone Xs em execução no iOS 13.
ARCore by Google
O ARcore é um kit de desenvolvimento para aplicativos Android. Quando a Apple lançou seu ARKit, o Google já tinha alguma experiência com a tecnologia AR.
O Tango, a chamada plataforma de AR do Google, durou quase quatro anos desde o início de 2014 ao Janeiro de 2018, mas não desfrutou da quantidade de hype que o ARKit fez. Eventualmente, o Google encerrou o Tango e lançou um AR SDK totalmente novo.
Em 1 de março de 2018, o ARCore foi lançado oficialmente e o Tango foi oficialmente enterrado. No entanto, a primeira versão estável foi lançada apenas em dezembro de 2018.
Um dos aplicativos mais populares para Android com ARCore é o Playground do Google. Basicamente o aplicativo o aplicativo Playground é um novo modo na sua câmera que ajuda você a criar e brincar com o mundo ao seu redor.
Pouco se sabe sobre o próximo ARCore, e acho que não vemos nada até o final de 2019. Você pode acompanhar o ARCore no GitHub , verificar problemas, datas de lançamento e código-fonte.
A partir de 2018, quase 85% dos smartphones em todo o mundo usam o Android. No entanto, de acordo com um estudo de 2014 dos mapas das cidades dos EUA que mostrou diferenças socioeconômicas entre os proprietários de usuários do Android e dos iOS, uma grande parte dos bilhões de usuários do Android está comprando dispositivos de baixo custo que possuem recursos significativamente diferentes dos seus equivalentes de custo mais alto. Diferentemente da Apple, que tem total controle sobre todos os modelos que usam iOS.
O Google também esta lançando seu novo sistema operacional que se chama Fuchsia que pretente até 2022 para substituir Android.
Até aqui o que vimos é que o Google possui maior bagagem, porém também conta com uma maior inconsistência em sua ferramenta de AR e sistema operacional (ninguém rescreve do zero um sistema operacional atoa... rescrever o sistema operacional poderá sacramentar a morte do Google).
Enquanto isso a Apple tem ao seu favor um legado pautado na qualidade do seu sistema operacional e softwares, a facilidade de uso do seu ARKIT. Agora a Apple também conta com um poder maior de escaneamento com a suas câmeras e infravermelho aprimorado.
Contudo...
"Mais importante do que a velocidade é a direção!"
Abaixo segue um vídeo mostrando o ARKIT usando seu potencial para explorar nada mais nada menos do que uma planta de casa.
Vale ressaltar um ponto o qual comentei lá no artigo: Qual a verdadeira intenção da Apple em ter 3 câmeras?
A Apple esta acelerando a descontinuação de seus aparelhos (recentemente descontinuou até o Iphone XS).
Assim eu vejo que a Apple busca com isso "depreciar" o valor de seu aparelho descontinuado. Fazendo com que mais Iphones X e XS estejam no mercado. Veja que são pontos bem plausíveis os quais aposto que lá para 2025 a Apple incomode muito o Google e quem sabe até tome o se lugar perante a popularidade.
No próximo e último artigo irei demostrar e detalhar de forma prática como podemos usar o ARKIT no e-commerce brasileiro e assim assumir a vanguarda mundial no quesito disrupção tecnológica com a realidade aumentada.
vlw pessoal!